Alzira e o Racismo

ALZIRA

Em abril deste ano, passeava pelo Facebook quando achei uma mensagem de mais de 3 anos atrás que não havia lido.

“Boa noite, meu nome é Janete e hoje estou tomando conta de uma amiga Alzira Nunes, cujo marido José Augusto trabalhou de motorista com seu avô Afonso Arinos.

Em uma das muitas conversas que todos temos com ela, ela lembrou de você com muito carinho e pediu para vermos se conseguíamos te localizar.

Se você for a pessoa que estou procurando te peço o favor de me adicionar. Muito obrigada.”

Alzira foi determinante na criação da primeira Lei contra a discriminação racial no Brasil.

Aqui vai o surpreendente resultado da visita que fiz a ela ainda este ano:

 

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19 COMMENTS

  1. Cesário, Amigo de tantos anos e muito querido! Que surpresa vc me incluir neste grupo de amigos!!! Fiquei muito feliz! Quando vier à Sampa não deixe de me procurar para matarmos as saudades dos velhos tempos!!! Assisti o vídeo com a história da Sra. Alzira e fiquei muito emocionada! Que personalidade peculiar, forte, uma mulher a frente do seu tempo! Uma mulher que adoraria ter conhecido! E que História linda de um Amor Verdadeiro… Mesmo frequentando a alta sociedade casou por amor com um homem de outra cor! Afrânio, vc não sabe como admiro seu avô!!! Mas infelizmente ainda temos no Brasil um racismo velado! Tenho muitos amigos da raça negra e por isso estou falando isto! Seu vídeo é impecável e acho que ele poderia ser um piloto para um documentário sobre o racismo no Brasil, mesmo após a Lei Afonso Arinos! Vc é bastante sensível e capaz para isto!!! Beijos saudosos, Patty

  2. Lembro-me muito bem de alzira e jose motorista que antes de trabalhar para tio Afonso, trabalhava comtio Virgilio e antes ainda com avo Afranio. Virgilio quando fez o loteamento onde construiu a sua casa e foi assassinado hoje rua Maria Angelica, no Jardim Botânico,deu um terreno para o Jose onde ele construiu e morou ate morrer na rua Caio de Mello Franco.

  3. Que legal ver que sempre existiram Alziras e Reginas desde de muitos anos atrás. Tambem sou considerada branca pela minha cor de pele ,e casada tambem com um negro, do qual tenho muito orgulho ! e viva as Alziras e Janetes e todas as mulheres de bem que procuram amar seu proximo sem preceitos !

  4. Fiquei emocionada com esse relato. Sei que não é novidade, todos que o viram certamente sentiram a mesma coisa, mas nunca é demais dizer o que a gente sente, certo? Obrigada por compartilhar essa maravilha, principalmente nos dias que vivemos, tão carente de pessoas de verdade! Linda história. Que tristeza saber que o preconceito ainda persiste, que revolta me causa ter certeza disso, mesmo com as leis que se fizeram e que nem sempre são praticadas. Triste humanidade. Nunca me esquecerei da Alzira. Fiquei impressionada também com a Janete, que ” adotou” a Alzira, que pessoa linda. Eu gostaria de viver uma experiência dessa, deve ser gratificante e nos faz crescer como ser humano.

    • Não Zélia você não gostaria de viver uma experiência como essa. A discriminação, por mais que superamos, e por mais que no final pareça poético, dói e dilacera a alma.

  5. O que aconteceu com seus filhos? Porque não cuidaram da mãe? Muita identificação com esta historia,já que sou filho de um negro e uma branca, casados em 1953, já falecidos e sempre “chamando atenção” por onde passavam.

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